Sobre o fundo Amarelo-Ouro da Grande Obra
Dança a Deusa alquímica: Anima Mundi.
Como um sonho de amor,
só ela poderia revelar ao Louco as chaves para alcançar o seu grande e insondável mistério:
só ela poderia revelar ao Louco as chaves para alcançar o seu grande e insondável mistério:
A metade perdida de seu ser.
Aqui onde a Serpente morde o próprio rabo
Onde o início encontra o fim...
O Louco conclui sua viagem.
Seu mundo, como ele esperava, lhe era familiar.
Nada fazia sentido, mas tudo parecia combinar.
E o Centro do olho da alma
Era o mesmo Sol a Brilhar.
A dançarina não pára um minuto de dançar
Ela só quer saber da música das esferas
Do ritmo dos planetas em órbita
Rodar, rodar, rodar...
Girando a saia colorida
Na coreografia da Criação
Ela harmoniza os opostos,
Embala as almas e dá sentido rítmico ao caos aparente.
Consciente e inconsciente
Instinto e espírito
Unidos em sementes
De autocompreensão.
Entender-se em nível profundo
É descobrir-se um pequeno mundo.
Se ela é a chegada ou a musa inspiradora da jornada
Há de se desvendar a charada!
Um comentário:
Reparem como o Louco e a carta de mundo se completam em símbolos e referências... Tudo obra do acaso, já que os artistas nem se conhecem.
Sobre o fundo amarelo ouro da grande obra alquímica, o casamento mítico de Eros e Psiquê.
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