05 janeiro 2007

01 - O Mago – O Artista Contemporâneo


5, 4, 3, 2... 1!
Ser mago é dar início, é ser o número um.
É ser o melhor, o único, o incomum.
A magia é para todos,
Mas para a magia, não é qualquer um!
Ele cria a ilusão de dez mil coisas ao redor
Mas a verdade nua é bem menor...
Tudo é um truque.
Tudo é um!


Esse cara empolgado, que precisa fazer da vida um teatro emocionante e dar sentido aos símbolos ao seu redor, é um artista nato, um indivíduo que anseia por um mundo iluminado pela sua própria singularidade. Ele é o inventador de moda que vive em cada um de nós. É ele quem pinta o Sete! E é esse nosso mago interior que desperta nossa criatividade e nos inspira a modificar a realidade de acordo com nossos sonhos.

O Mago antigamente era mais racional, cheio das peripécias e artimanhas que um raciocínio rápido concede, mas com o tempo, foi percebendo que seu brilhantismo intelectual não era suficiente. Por trás da mente, estavam escondidas todas as suas insatisfações e uma forte sensação de alienação.Tinha perdido seu centro, seu coração. Então, para recuperar o senso perdido de conexão espiritual com o universo, aproveitou este tarô feito por artistas do novo milênio para renascer atualizado, acendeu uma vela, colocou sua capa mágica do raio curativo do arco-íris e por métodos contemporâneos de liturgia, estabeleceu comunicação com o incomunicável.

Vejam como ele está à vontade no mundo transcendental. Mais que isso, ele está se divertindo! Quer nos mostrar sua habilidade com a esfera e seu poder de levitação.
Com seus óculos de lentes especiais, vê o mundo como uma teia de histórias e acontecimentos profundamente entrelaçados, como se a malha de todas as coisas, a substância da alteridade, formasse um patchwork energético e vivo como seu chapéu. Sente as conexões invisíveis que, como ele, estão a um palmo da superfície. “Tudo é Um!” Ele se lembra das lições de seu antigo mestre Hermes.

O azul profundo o atrai para o infinito, desperta a sede para o espiritual enquanto ele sente o feeling das sofisticadas costuras entre os mundos.
Sensível e ao mesmo tempo cerebral, sacando essa unidade com o meio ambiente cósmico, ele naturalmente encara tudo com otimismo.
Sua Boa Fé é expressa em pensamentos positivos e o sexto Princípio Hermético: Causa e Efeito, não o decepciona.
Ele acredita tanto na Sorte que ela deve ficar sem graça de não atendê-lo! E o que é a vida senão um perpétuo jogo da sorte?
Um jogo místico, lúdico-participativo e cósmico?
Ele é um apostador, um artista criativo e um brincalhão, mas também sente que o Supremo Sagrado é seu co-piloto e guia sua mão.
E se Deus joga dados com o universo...
Boa Sorte e seja o que Deus quiser! Ou não...

Bolas de gude, Dados e Xadrez...
Tudo é um jogo.
Que vença o melhor!

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