Um dia ousou ir além das convenções e das tradições para descobrir mundos novos. Abriu mão do senso comum, ultrapassou os limites do conhecido insuficiente e foi em busca de algo mais significativo para sua alma.
Então... Todos o chamaram de “Louco”.
Ele até que achou doido. Adotou. Vestiu suas roupas coloridas, juntou suas tralhas, chamou seu cãozinho amigo e viaja há séculos pelas cartas do tarô. Dizem que um de seus planos foi se imortalizar como o Coringa do baralho, diferente de todas as outras cartas e sempre desejado para vencer os jogos da vida. Ele sabe que sua inadaptação é um fator evolutivo.
Sua natureza não é coerente, é criativa. O caráter lúdico e imprevisível desse personagem inspira a trocar a monotonia da segurança aparente pela aventura mágica da busca de sentido, de liberdade e de friozinho na barriga. Ele saiu pela estrada afora como um andarilho e viveu o êxtase do autoconhecimento. Que inveja de suas botas Sete Léguas!
Mas este louco já não vai. Mais louco que era... Volta.
Viajado, conectado com o atual e com os desafios do novo milênio, sabe que hoje, a loucura mais louca de todas, piração mesmo, é encontrar sua origem, seu centro e talvez...
Sua outra metade.
Agora, aventura inédita é seu lar e sua verdadeira face.
Para ele, a maior surpresa tinha um tom familiar.
Amarelo: Medo ou Ouro?
Quando o Mundo Invisível pode enfim ser visto, avista-se a linha de chegada.
A visão se amplia e o desconhecido era apenas o óbvio:
A visão se amplia e o desconhecido era apenas o óbvio:
Olhos de espelho e mais um Universo pela frente.
A Alma é o Coringa de qualquer jogada.
Bem aventurados os que se aventuraram!
Nenhum comentário:
Postar um comentário